A 17ª Regional de Saúde confirmou, na semana passada, a primeira morte por dengue em Londrina neste ano. A vítima, uma costureira de 81 anos, morreu em abril, mas a confirmação só foi divulgada na última quinta-feira. Foi o terceiro óbito por dengue na área da 17ª Regional em 2014. As duas outras vítimas eram de Rolândia.
A confirmação de mais uma morte por dengue na região contribui para o estado de alerta máximo contra a doença. A estação mais favorável à dengue – o verão – já se foi, mas mesmo com a chegada do outono não houve redução das notificações – que chegam a quase 3 mil – e nem nos casos confirmados.
Parte da população ainda parece anestesiada aos apelos das autoridades de Saúde em campanhas de conscientização. Assustadoras imagens de lixo acumulado em quintais, potenciais focos do mosquito Aedes aegypti, são recorrentes em reportagens.
Levantamentos anteriores dos órgãos de Saúde mostraram que é justamente nos quintais que “mora o perigo”. Tampinhas de garrafa, copos e sacos plásticos podem se tornar reservatórios do vetor da doença. E essa falta de conscientização se reflete em números: no último boletim da Sesa, 17 municípios do Estado registravam epidemia de dengue e em outros 23 a situação é de alerta. Londrina está entre eles. É imprescindível, nesse momento, intensificar as ações e a vigilância.
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